terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Minhas autodicas para escrever com sentido:

Não se concentre no texto, mas na pessoa que você quer que o leia. 
Se a teoria narrada for difícil, exemplifique; se não conseguir exemplificá-la, você ainda não a entendeu a ponto de querer escrever sobre ela.
Citações diretas não salvam seu texto e, salvo se forem cirurgicamente precisas, apenas o deixam mais pretensioso, pois subentendem que o citado fecha exatamente com sua narrativa.
Quem mistura muitos autores é porque, com raras exceções, quer fazer malabarismo epistemológico para desviar a atenção do público das suas contradições e falta de originalidade.
Na dúvida, observe como os bons ensaístas ingleses constroem seus textos: limpos, secos e focados.
(De Hume à Russel ou Chesterton; de Hart a Wilde ou Blackburn).

Seja gentil com o leitor, se ele se perder demais no seu texto, ou você é um novo gênio (que vale a pena voltar para ler de novo) ou é alguém que não fez rascunhos o suficiente antes de publicar.

(bem, se tiverem outras, por favor, compartilhem)


Sandro Sell

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