Não fetichizamos as coisas que amamos tanto quanto objetivamos as pessoas amadas. O estranho não é dizer: “eu AMO meu carro”, “eu tenho CIÚME do meu ipad”, mas sim: “ela é MINHA”, “ TROQUEI de namorada”, “não a TROCO por nada” ou “vou PEGAR uma mais gostosa” ( onde? Na geladeira?). Em resumo, o problema não é personalizar as coisas, mas coisificar as pessoas sem se ir dando conta disso...
Sandro Sell
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